Escrevi abaixo que estou feliz com coisas minhas, internas. E estou. Resultado de processo árduo de análise, que comecei faz tempo, com inúmeros resultados preciosos, sendo os de agora mais marcantes, sem dúvida.
Acontece que, como o próprio nome já diz, trata-se de um processo. Com idas e vindas e etc. e tals. E nesse momento, constitui-se basicamente num processo em que eu vou abandonando velhos mecanismos que me impunham determinados padrões de comportamento.
E é apenas quando começamos o processo de abandono desses mecanismos que a gente se dá conta do quanto os maledetos estão incrustrados em nós. Do quanto escondemos, escondemos, mas agora não tem mais jeito, estão escancarados e há que se fazer algo com isso. E eu estou fazendo, sim, é é nesse fazer algo com isso que me orgulho muito da minha postura sempre inconformada perante o meu sofrimento psíquico (que na minha opinião é o sofrimento por excelência).
O engraçado é que, desconstruindo os mecanismos, para então abandonar os velhos padrões, em alguns momentos o escancarar da coisa é tamanho que nos sentimos frágeis, pequeninos. Ontem mesmo, me vi sentindo um medo tão tolo, tão irracional. E não apenas senti, mas verbalizei (e aqui é preciso fazer um parênteses: verbalizei, também, porque ao meu lado caminha uma pessoa especial, que me dá toda a condição de trilhar esse processo, seja me impulsionando para frente, seja ouvindo meus medos mais tolos). E ao verbalizar, me dei conta da bobagem da coisa. E lembrei da analista perguntando se eu achava que nunca mais ia sentir medo, para depois me lembrar que a questão não é deixar de sentir, e sim o espaço que passa a existir entre o medo e o que se faz com ele.
Estou dizendo isso tudo pra dizer que me sinto muito forte em empreender tarefa de tal envergadura na vida. Mesmo quando, pelo próprio jeitão da coisa, vejo os medos todos escancarados na minha frente, e seus mecanismos todos, pedindo, me desconstrua.
Se no momento em que se tornaram padrão de comportamento isso se deu da maneira mais quietinha, mansa, se alojando mesmo sem a gente perceber, no momento de desconstruí-los, ah. A coisa é estrondosa.
Porque é um parto, né? Claro que é, o parto de uma nova forma de viver. E se é assim, tem choro e dor, tem sim. Mas tem tanta esperança do vir a ser. Tanta.
Acontece que, como o próprio nome já diz, trata-se de um processo. Com idas e vindas e etc. e tals. E nesse momento, constitui-se basicamente num processo em que eu vou abandonando velhos mecanismos que me impunham determinados padrões de comportamento.
E é apenas quando começamos o processo de abandono desses mecanismos que a gente se dá conta do quanto os maledetos estão incrustrados em nós. Do quanto escondemos, escondemos, mas agora não tem mais jeito, estão escancarados e há que se fazer algo com isso. E eu estou fazendo, sim, é é nesse fazer algo com isso que me orgulho muito da minha postura sempre inconformada perante o meu sofrimento psíquico (que na minha opinião é o sofrimento por excelência).
O engraçado é que, desconstruindo os mecanismos, para então abandonar os velhos padrões, em alguns momentos o escancarar da coisa é tamanho que nos sentimos frágeis, pequeninos. Ontem mesmo, me vi sentindo um medo tão tolo, tão irracional. E não apenas senti, mas verbalizei (e aqui é preciso fazer um parênteses: verbalizei, também, porque ao meu lado caminha uma pessoa especial, que me dá toda a condição de trilhar esse processo, seja me impulsionando para frente, seja ouvindo meus medos mais tolos). E ao verbalizar, me dei conta da bobagem da coisa. E lembrei da analista perguntando se eu achava que nunca mais ia sentir medo, para depois me lembrar que a questão não é deixar de sentir, e sim o espaço que passa a existir entre o medo e o que se faz com ele.
Estou dizendo isso tudo pra dizer que me sinto muito forte em empreender tarefa de tal envergadura na vida. Mesmo quando, pelo próprio jeitão da coisa, vejo os medos todos escancarados na minha frente, e seus mecanismos todos, pedindo, me desconstrua.
Se no momento em que se tornaram padrão de comportamento isso se deu da maneira mais quietinha, mansa, se alojando mesmo sem a gente perceber, no momento de desconstruí-los, ah. A coisa é estrondosa.
Porque é um parto, né? Claro que é, o parto de uma nova forma de viver. E se é assim, tem choro e dor, tem sim. Mas tem tanta esperança do vir a ser. Tanta.