3 de set. de 2008

Dei perdido no trabalho e dormi muito. Porque lembrei que era aniversário da minha irmã, então fizemos um almoço entre irmãos e eu me embriaguei de saquê. Num almoço de quarta-feira, veja bem. Adoro.
Então eu dormi a tarde toda, quando acordei já havia anoitecido, e não trabalhei nada além do pouquinho que tinha trabalhado enquanto passavam um filminho sobre direção defensiva no curso. Aí eu fico um pouco culpada. Mas veja. Eu viajo domingo à noite e passo três dias inteiros trabalhando em BH semana que vem. Então pronto, já comecei a compensar horas extras essa semana.
E por falar no curso. Primeiro é preciso falar sobre tirar habiliação. E acontece o seguinte. Eu passei todos esses anos (onze, né? desde que fiz dezoito e teoricamente poderia ter habilitação) absolutamente nem aí para a possibilidade de dirigir um automóvel. Morar no centro da cidade faz com que a opção por transporte público seja infinitamente mais fácil, como se pode imaginar. Então muito bem. K. vivia feliz até completar 29 anos e pensar, poxa, como assim eu vou fazer trinta anos e não tenho carteira de habilitação? A resposta foi a matrícula na auto-escola. Mas os motoristas e pedestres de São Paulo podem ficar tranquilos, eu não pretendo comprar um carro tão cedo.
E o curso? Bem. O porre dos porres. E no final de cada aula a gente faz uns testes, acho que é o que cai na prova. Coisa mais boba no mundo não há. Com perguntas do tipo: se você ingeriu álcool, o que deve fazer? a. lavar o rosto com água fria e dirigir; b. tomar um copo grande de café bem amargo e dirigir; c. permanecer no local até ter condições de dirigir; d. dirigir em alta velocidade para chegar mais rápido.
Agora me digam. Eu preciso mesmo fazer um curso de uma semana para responder isso?


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