31 de mai. de 2009

Boa parte do meu tempo na internet tem sido gasto procurando por carros à venda, de modo que estou bem informada sobre o assunto. E parece que idéia de comprar o carro vai se concretizando mesmo.
Agora, é preciso reconhecer que precisar de fato do carro, não precisa. Moro no centro da cidade, convenhamos. Ando de táxi com tranquilidade, pois é tudo perto e, claro, tem transporte público. Afinal, todo mundo sabe que quando se trata do centro e centro expandido, as coisas sempre costumam funcionar bem.
Mas se é assim, por que insisto na compra do carro? Na verdade, comprar carro está ligado, e muito, a uma vontade minha de aprender a dirigir de fato, já que posterguei esse aprendizado até hoje, alto dos meus quase trinta anos. Então lá vou eu, enfrentar esse trânsito maluco, com esse bando de gente doida, e vamos ver o quanto resisto.
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Mas antes disso vou, agorinha mesmo, buscar cama e colchão que ganhei da mãe do namorado, que está de mudança e me presenteou com coisas das quais preciso em caráter de urgência. Namorado é que vai dirigindo, então estamos todos a salvo, nós, cama e colchão. E eu finalmente vou dormir num colchão decente, salve, salve, a vida tende a mehorar por aqui.

25 de mai. de 2009

Esse programa CQC é muito bom. Agora mesmo eles me soltam essa: vocês se lembram do PT? Aquele, o partido dos trabalhadores? hahahaha.
Moro tão perto do trabalho que são vinte para as duas e cá estou eu, em casa, depois de ter almoçado uma comidinha que eu mesma preparei. E é uma economia e tanto, não? Incluir verduras e legumes na comida e cozinhar em casa. Hoje a comprinha do mercado deu bem menos que um almoço e dá para comer algumas vezes. Vejamos, apenas, se eu consigo me organizar. Não que seja uma pessoa muito ocupada, que nada. Sou cronicamente atrapalhada mesmo. E dispersa. E por aí vai.

24 de mai. de 2009

Esse fim de semana apareceu a possibilidade de eu ter que me mudar do apartamento em que moro, para além do fato de, às vezes, eu querer me mudar mesmo. Mas a questão é: talves a proprietária queira vendê-lo. E então comecei a procurar umas coisas na internet, e fiquei abismada com os preços absurdos de aluguel nessa cidade. Pela hora da morte, como dizia minha vó.
Aí me toquei da praticidade de morar tão perto do trabalho, pois as buscas até trazem coisas talvez interessantes, em Pinheiros ou Perdizes, que são bairros bacanas. Mas só de pensar em me locomover destes lugares para o centro da cidade já sinto uma preguiça enorme. E percebo que o lugar onde moro, apesar das minhas muitas reclamações, tem o atributo principal: é muito perto do meu trabalho.

22 de mai. de 2009

Sim, sim, estou em falta com meus leitores. Afinal de contas, podia ao menos contar o que fiz com as orientações de restrição disso e daquilo, né? Será que eu, sem comer glúten e leite, estou tão fraquinha que nem consigo escrever? Não, meus amigos, não se trata disso, posto que não fiquei um só dia sem consumir os benditos.
Resolvi seguir as orientações da amiga/nutricionista S., que me passou um cardápio balanceado e saboroso. O único problema é que demoro cerca de duas horas para preparar, dada minha grande intimidade com a cozinha. Mas continuarei firme no propósito de me familiarizar com a coisa.

13 de mai. de 2009

Hoje fui à uma nutricionista, pois há tempos venho lidando com o fato de ter engordado muito nos últimos anos. E eis que ela me disse que, a partir do que lhe contei, que eu deveria parar de comer glúten e leite (e seus derivados, claro).
Na verdade, muita coisa do que ela disse faz o maior sentido. Mas. Cortar de vez da vida o bendito do glúten? Nada de pão? E massa, minha gente? Logo eu? Já fiquei me imaginando uma pessoa completamente frustrada. Magra, mas um poço de insatisfação.
Sobre leite, muito se fala mal, né? Que a gente não tem uma tal enzima que quebra a lactase, que leite favorece e muito a candidíase em mulheres. E mais uma batelada de coisas. Minha ginecologista já disse para parar com leite, o médico chinês disse, o médico da amiga, da mãe, e por aí vai. Mas glúten?
Então fiquei procurando uma série de coisas na internet sobre essa história de dieta sem glutén. As opiniões se dividem, claro. Mas eu sempre sempre desconfio de restrições absolutas. E percebi que na verdade o importante é estar atenta ao que faz ou não faz bem ao organismo, o que deve ser uma coisa que varia muito, de pessoa a pessoa (a não ser que apresente intolerância mesmo, né? coisa que, convenhamos, não é tão difícil saber). E que é também o mais difícil, né? Porque estar atenta às próprias necessidades antes de comprar receitas/dietas prontas está longe de ser trivial na vida da maioria das gentes.

6 de mai. de 2009

Algumas coisas são realmente revolucionárias na vida de uma mulher. Absorvente interno é uma delas. Porque hoje eu estava com cólica e com uma dor de cabeça daquelas. E queria muito nadar, porque a água é tiro e queda pra melhorar essas coisinhas chatas que nos atinge. Acontece que, fosse antigamente, quem disse que eu poderia, não? E no entanto, nadei, e sumiu cólica, dor de cabeça e etc. e tals.
E agora estou aqui assistindo o Timão se classificar na Copa do Brasil. E se eu sempre gostei do Ronaldo, cês fazem idéia do quanto tô gostando mais, não? Eu e a torcida do Corinthians, literalmente.
Assistindo jogo e tentando falar na Telefônica. E se todo mundo odeia a Telefônica, há razão, é claro. A maledita nunca dá uma dentro, é incrível. Há duas semanas o speedy está uma droga, caindo toda hora. Não bastasse isso, os fdp me mandam uma conta errada - me cobrando a mais, é claro. Aí eu ligo, espero, explico o "pobrema" para dois atendentes, um pior que o outro, e, adivinha? O sistema está instável, isso e aquilo. Pedem para eu ligar depois de meia-noite e meia. Eu mereço. Vamos ver, vou direto à ANATEL. Quem sabe ela me salva.
E por falar em ANATEL, lembrei da ANS e do encontro que marquei com um corretor de seguro-saúde, amanhã. É que eu preciso, mesmo, pagar um. Mas nossa, como eu resisto. Porque acho muito caro. Muito. E é aquilo, né? Lá vou eu pagar pra sempre um seguro, que é cada vez mais caro, my god. Queria usar o SUS, um SUS de qualidade, ué. Difícil, né? Lá vou eu, pagar seguro saúde.

5 de mai. de 2009

Amor é assim. Lá vou eu acompanhar Palmeiras e Sport, pra falar pro namorado que teve que viajar a trabalho bem na hora do jogo.

Rubens Gerchman

E então eu peguei minha carteira de habilitação, faz uma semana e pouco, bem pouquinho, na verdade foi o namorado que pegou a bendita no sábado passado.
Desde então, temos saído de carro, pequenas idas e vindas pela pacata Granja Viana. Sábado já fui à manicure sozinha, domingo ao mercado. E estou simplesmente adorando a vida sobre quatro rodas.
Muito porque a história toda de dirigir está cercada de aspectos simbólicos para a minha pessoa. Não é à toa que só fui tirar a bendita carteira com quase trinta anos. Acho que passei muito tempo achando que dirigir não era para mim, que não ia fazer isso nesta existência. E ultrapassar esses bloqueios, se é que podemos chamar assim, é coisa muito bacana, é simbólica, e eu estou adorando.
É preciso dizer também que é simbólico o apoio que o namorado me dá nessa empreitada. Tirei a habilitação em Cotia, sob estímulo total dele. Tenho dirigido o carro dele. Que é um carro enorme, minha gente. Confesso que tinha medo daquele carro. Mas desde sempre o namorado me dizia que eu conseguiria dirigí-lo, não tinha drama, etc. etc. E não é que eu consigo? E ele sai comigo, me diz mil vezes que todas aquelas barbeiragens que eu faço são comuns, que daqui a pouco eu acostumo, que eu posso usar o carro dele sim. É bem bom mesmo.
Aí eu começo a pensar em comprar um carro. Talvez seja outra coisa simbólica e importante a fazer. Mas para isso precisa de dinheiro, e aí sempre são outros quinhentos.

4 de mai. de 2009

Virada Cultural num feriado, final do campeonato paulista e, para completar, ainda fecham a estação República do metrô. A desculpa foi: já estava no cronograma das obras do metrô. Humm, a prefeitura não se comunica com o governo do estado, é isso? Se fosse governo na oposição já iam falar que é boicote, né? Mas pode ser que seja boicote. Consentido, nesse caso.
Para além disso, ouvi, li e vi (bem pouco) que a virada teve sérios problemas de organização. Acabo de falar com uma amiga que tentou levar o filho para passear ontem pelo centro, e o resultado foi desastroso. Cheiro de urina insuportável pelas ruas da cidade. E é uma pena que uma iniciativa dessas acabe assim, não?
No sábado fui ao Parque da Luz ver aquela instalação, em chamas. Que estava bem bonita, mas muitas peças já apagadas. Era uma e meia da manhã. E veja. Se é uma virada cultural, e o negócio é em chamas, entende-se que a graça está em vê-lo à noite, pela madrugada, não? Não sei. Boa parte da instalação estava apagada a uma e meia da manhã.
Aí vimos que a Estação da Luz estava fechada. Humm. Uma virada cultural não pede meio de transporte público funcionando a noite toda? Acho que não, né? Eu é que não entendo nada de virada cultural, provavelmente.
No domingo não vi nada de virada cultural porque, obviamente, a atenção estava voltada ao jogo do timão. Mas vi a transmissão do show da Maria Rita pela tv. E me lembro de ter visto dois shows dela. Um era o show do primeiro disco. O outro, um show dela com a Orquestra Jazz Sinfônica. E gostei muito dos dois. Desde o figurino à performance dela mesmo. No primeiro show um tanto tímida, mas nada que comprometesse. No segundo show, ótima, fazendo jus àquela orquestra maravilhosa. Aí vejo aquilo ontem. E fiquei pasma. Desde a roupa, cabelo, maquiagem, sandália, aos trejeitos dela no palco. Tudo muito forçado, montado, muito fake mesmo. Juro que não reconheci. Enfim. Acho que não entendi nada.