13 de mai. de 2009

Hoje fui à uma nutricionista, pois há tempos venho lidando com o fato de ter engordado muito nos últimos anos. E eis que ela me disse que, a partir do que lhe contei, que eu deveria parar de comer glúten e leite (e seus derivados, claro).
Na verdade, muita coisa do que ela disse faz o maior sentido. Mas. Cortar de vez da vida o bendito do glúten? Nada de pão? E massa, minha gente? Logo eu? Já fiquei me imaginando uma pessoa completamente frustrada. Magra, mas um poço de insatisfação.
Sobre leite, muito se fala mal, né? Que a gente não tem uma tal enzima que quebra a lactase, que leite favorece e muito a candidíase em mulheres. E mais uma batelada de coisas. Minha ginecologista já disse para parar com leite, o médico chinês disse, o médico da amiga, da mãe, e por aí vai. Mas glúten?
Então fiquei procurando uma série de coisas na internet sobre essa história de dieta sem glutén. As opiniões se dividem, claro. Mas eu sempre sempre desconfio de restrições absolutas. E percebi que na verdade o importante é estar atenta ao que faz ou não faz bem ao organismo, o que deve ser uma coisa que varia muito, de pessoa a pessoa (a não ser que apresente intolerância mesmo, né? coisa que, convenhamos, não é tão difícil saber). E que é também o mais difícil, né? Porque estar atenta às próprias necessidades antes de comprar receitas/dietas prontas está longe de ser trivial na vida da maioria das gentes.

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