Bastardos Inglórios é um filme incrível. Absolutamente incrível. E, na minha opinião, uma declaração de amor ao cinema. Pela fotografia belíssima e exata, e pela catarse que acontece por e no cinema. Uma beleza mesmo!
19 de jan. de 2010
13 de jan. de 2010
5 de jan. de 2010
"recebe o teu poeta, ó bela
abre teu coração
abre teu coração
ou eu arrombo a janela"
abre teu coração
abre teu coração
ou eu arrombo a janela"
De volta à casa, em frente à tela do computador, mas também em frente à tv, espiando Chico cantando com Paula Toller (cantando muito mal) nos anos 80 - é fácil saber, pelo cabelo, inegavelmente anos 80.
De volta, já tenho que trabalhar, parir relatórios, essa coisa chata. Por que não me dediquei à música? Estaria eu cantando Dueto com Chico Buarque, quem sabe.
E o ano novo começou bem. Em Santiago, com o amor. Porque amor é sim a coisa melhor que tem no mundo. E quando se tem essa coisa melhor do mundo, relatórios continuam chatos, mas na verdade, quem se importa? Afinal, Depois de ter você, já diria Adriana Calcanhoto, para que querer saber que horas são?
Eu queria mesmo é ser cantora.
De volta, já tenho que trabalhar, parir relatórios, essa coisa chata. Por que não me dediquei à música? Estaria eu cantando Dueto com Chico Buarque, quem sabe.
E o ano novo começou bem. Em Santiago, com o amor. Porque amor é sim a coisa melhor que tem no mundo. E quando se tem essa coisa melhor do mundo, relatórios continuam chatos, mas na verdade, quem se importa? Afinal, Depois de ter você, já diria Adriana Calcanhoto, para que querer saber que horas são?
Eu queria mesmo é ser cantora.
14 de dez. de 2009
"Vim, eu vim te dizer
Eu vim te lembrar
Que a vida não é só tristeza e dor"
Eu vim te lembrar
Que a vida não é só tristeza e dor"
O ano está acabando, mas as mil coisas que eu tenho para entregar estão longe de acabar. E eu estou tão cansada, mas tão cansada, que paro em frente ao computador e... Nada. Ouço música, leio blog. Preciso descansar e preciso já.
Aí ontem comecei a pensar na nossa pequena viagem de férias entre natal e ano novo. Pouco mais de uma semana no Chile. Mas eu espero que suficiente para recarregar parte das baterias. Só o tiquinho indispensável para, já no dia 04 de janeiro, começar tudo de novo. E nessa minha vida de consultora, tenho trabalho até final de fevereiro, e depois, nem deus sabe. Mas tem férias de novo, essas de um mês inteirinho, em abril. E mesmo com a insegurança financeira, dessa não abro mão.
Mas chega de blablabá, que o trabalho chama. Chama não, o trabalho berra, cara chato, eu hein.
Aí ontem comecei a pensar na nossa pequena viagem de férias entre natal e ano novo. Pouco mais de uma semana no Chile. Mas eu espero que suficiente para recarregar parte das baterias. Só o tiquinho indispensável para, já no dia 04 de janeiro, começar tudo de novo. E nessa minha vida de consultora, tenho trabalho até final de fevereiro, e depois, nem deus sabe. Mas tem férias de novo, essas de um mês inteirinho, em abril. E mesmo com a insegurança financeira, dessa não abro mão.
Mas chega de blablabá, que o trabalho chama. Chama não, o trabalho berra, cara chato, eu hein.
12 de dez. de 2009
"quando estou longe, longe
quero ficar perto..."
Acabaram-se as viagens desse projeto que me levou a oito municípios em três regiões do Brasil. Acabou no sertão de Pernambuco, numa visita com pompas de visita de autoridade, sabe? Até banda e coral eles apresentaram para me receber. Parecia que eu era a ministra, hehe.
Muito muito muito interessante essa viagem ao sertão nordestino. Interessante em vários aspectos, que vão da proximidade à distância completa, estranhamento mesmo.
Proximidade porque meus avós maternos são nordestinos, minha avó especificamente do sertão da Bahia, e meu avô, de Recife. Então muita coisa me é bastante próxima; e a preocupação deles em saber se paulista come aquela comida se mostrou desnecessária: aquela comida eu conheço bem, e gosto muito.
Mas, ao mesmo tempo, eu sou paulistana sim. E essa paulistana que sou se assusta com as histórias de matadores. E com a história do próprio motorista que me trazia para Recife e contava que morou em São Paulo, mas foi embora quando, numa briga, deu quatro tiros no rival. Veja você. Tiros. Eu pensei "não ouvi bem, estou impressionada". E ele repetiu. E ele era doce, ao mesmo tempo, um senhor, de uns 60 anos ou mais. Que fez questão de procurar carne de sol para eu trazer para meu avô. O estranho e o próximo, essas contradições todas.
E agora vamos ao pitoresco. Na quinta, prepararam para mim um almoço especial, até bode assado tinha. E eu que nunca tinha comido bode só pedia aos céus para não detestar. Não detestei nem gostei, e tudo bem. Mas a questão é que no almoço estavam todos os vereadores, o prefeito, a vice. E todos enchendo a cara de cerveja, veja você. Acho que minha visita era festa, né? E eu tendo que pegar um milhão de dados, aquele sol rachando minha cachola. E as autoridades municipais enchendo a lata. Eis que chega e se senta ao meu lado o assessor do prefeito. Um senhor de uns 80 anos ou mais, se apresenta como poeta. E me revela: ele é a reencarnação de Machado de Assis.
quero ficar perto..."
Acabaram-se as viagens desse projeto que me levou a oito municípios em três regiões do Brasil. Acabou no sertão de Pernambuco, numa visita com pompas de visita de autoridade, sabe? Até banda e coral eles apresentaram para me receber. Parecia que eu era a ministra, hehe.
Muito muito muito interessante essa viagem ao sertão nordestino. Interessante em vários aspectos, que vão da proximidade à distância completa, estranhamento mesmo.
Proximidade porque meus avós maternos são nordestinos, minha avó especificamente do sertão da Bahia, e meu avô, de Recife. Então muita coisa me é bastante próxima; e a preocupação deles em saber se paulista come aquela comida se mostrou desnecessária: aquela comida eu conheço bem, e gosto muito.
Mas, ao mesmo tempo, eu sou paulistana sim. E essa paulistana que sou se assusta com as histórias de matadores. E com a história do próprio motorista que me trazia para Recife e contava que morou em São Paulo, mas foi embora quando, numa briga, deu quatro tiros no rival. Veja você. Tiros. Eu pensei "não ouvi bem, estou impressionada". E ele repetiu. E ele era doce, ao mesmo tempo, um senhor, de uns 60 anos ou mais. Que fez questão de procurar carne de sol para eu trazer para meu avô. O estranho e o próximo, essas contradições todas.
E agora vamos ao pitoresco. Na quinta, prepararam para mim um almoço especial, até bode assado tinha. E eu que nunca tinha comido bode só pedia aos céus para não detestar. Não detestei nem gostei, e tudo bem. Mas a questão é que no almoço estavam todos os vereadores, o prefeito, a vice. E todos enchendo a cara de cerveja, veja você. Acho que minha visita era festa, né? E eu tendo que pegar um milhão de dados, aquele sol rachando minha cachola. E as autoridades municipais enchendo a lata. Eis que chega e se senta ao meu lado o assessor do prefeito. Um senhor de uns 80 anos ou mais, se apresenta como poeta. E me revela: ele é a reencarnação de Machado de Assis.
7 de dez. de 2009
Estou em Fortaleza, e fico impressionada como turistas atrapalham um lugar. Porque hoje tive que andar bastante pela praia até encontrar uma mísera barraca vendendo tapioca. No Ceará, veja você. E por que? Porque o calçadão da praia é uma grande praça de alimentação. Até pizza você encontra. Menos tapioca.
Essa é a última viagem da saga "trabalho pro M*DS". Ao todo são oito municípios, e tá sendo legal demais. Mas tão corrido. E tem provocado tanta bagunça na minha vida, que eu vou te contar. Nem tempo pra contar eu tenho.
Dessa vez, pelo menos, o hotel tem internet. O hotel é chinfrin até não poder mais, um chuveiro todo espanado. Mas foi o que consegui, já que nessa semana tem congresso aqui e os hóteis estão lotados e custando o olho da cara. Agora, é chinfrin, mas não me cobram o olho da cara pra usar internet. As compensações...
Essa é a última viagem da saga "trabalho pro M*DS". Ao todo são oito municípios, e tá sendo legal demais. Mas tão corrido. E tem provocado tanta bagunça na minha vida, que eu vou te contar. Nem tempo pra contar eu tenho.
Dessa vez, pelo menos, o hotel tem internet. O hotel é chinfrin até não poder mais, um chuveiro todo espanado. Mas foi o que consegui, já que nessa semana tem congresso aqui e os hóteis estão lotados e custando o olho da cara. Agora, é chinfrin, mas não me cobram o olho da cara pra usar internet. As compensações...
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