E hoje começam minhas aulas de inglês, no bojo da preparação pro doutorado. E também comecei a estudar a bendita matemática. E isso significa que eu tou cheia de coisas pra fazer. Mas tá bacana, vamo lá.
31 de mar. de 2009
Uma passadinha rápida para dizer que passei no exame e já sou uma motorista. Agora só falta aprender de fato.
E hoje começam minhas aulas de inglês, no bojo da preparação pro doutorado. E também comecei a estudar a bendita matemática. E isso significa que eu tou cheia de coisas pra fazer. Mas tá bacana, vamo lá.
E hoje começam minhas aulas de inglês, no bojo da preparação pro doutorado. E também comecei a estudar a bendita matemática. E isso significa que eu tou cheia de coisas pra fazer. Mas tá bacana, vamo lá.
26 de mar. de 2009
"no fim da noite um bangalô
penhoar e um abajour
pra gente fazer l'amour
l'amour toujour"
penhoar e um abajour
pra gente fazer l'amour
l'amour toujour"
A pendenga da carteira de habilitação quase que pode se considerar resolvida, já que hoje fiz o bendito do exame. A resposta, no entanto, não saiu na hora, mas eu tenho grande desconfiança de que passei. Leia-se: não cometi nenhuma barbeiragem braba.
E mais do que isso, fiquei realmente impressionada com meu desempenho, se podemos assim dizer. Porque eu sou uma pessoa distraída. E durante as aulas chegou um ponto em que eu já sabia de cor o que era o necessário para fazer o exame, mas sempre esquecia alguma coisa, a seta, de olhar no retrovisor (porque nunca passa carros nas ruas em que eu treinava...), ou coisas como deixar o carro morrer ou voltar para trás porque, não sendo mais algo difícil, eu me distraía conversando com o instrutor.
Então minha questão hoje era o receio de esquecer coisas e se reprovada por bobagem. Ou ficar muito nervosa, sei lá. Antes de mim teve uma moça que simplesmente não conseguia sair com o carro do lugar, deixando morrer. Mas. Para minha completa surpresa, não fiquei nem um pouco nervosa. E estava muito atenta, não recordo de ter esquecido a seta uma vez sequer, vejam só. E só pude entender que eu posso confiar em mim, no meu critério. Eu sou sim bem distraída e isso é uma forma leve de lidar com as coisas, que eu gosto (até fiz o examinador deixar escapar um risinho por conta das caretas que eu fazia enquanto virava o volante duríssimo para a baliza). Mas quando preciso, eu aciono algo que não costuma me deixar na mão, neste caso uma atenção que sei lá de onde vem. Mas que gostei de ver, hohoho.
E para comemorar um dia tão bacana (não o resultado, ainda. mas minha performance!), nada melhor que jantar com o namorado num lugar gostoso. Hoje fomos ao Le Tartine, um bistrô aqui pertinho, nos arredores da Augusta. Comi uma quichê de queijo de cabra deliciosa, sugestão do namorado que costuma saber, sempre, o que vai me agradar. De sobremesa, foundant de chocolate, que na verdade não tem esse nome, mas esse é o nome do que comi em Paris e era parecido, então está nomeado. Jantar delícia, namorado delícia, e a vida vai bem, de cores sabores e sons que agradam, acolhem e estimulam. Que sejam bem vindos os bons ventos.
23 de mar. de 2009
E a realidade é uma só: ainda não resolvi a pendenga do exame para a carteira de habilitação. Porque na semana em que eu faria o bendito exame, o Detran o desmarcou. Pois é. Veja se tem cabimento uma coisa dessas. Eu querendo me submeter àquela chatice sem fim e o Sr. Detran desmarca. Pois agora estou às voltas com a tentativa de marcá-lo novamente, a novela continua.
E voltar para casa depois de uma semana fora é meio confuso. Porque eu tenho uma série de coisinhas que fui colocando na minha rotina, e que nem sempre, ou quase nunca, consigo administrar. E no meio disso vontade de encontrar as amigas, ver um filminho, ficar de bobeira, lendo, na espreguiçadeira nova. Que são realmente as coisas mais importantes a se fazer, né? E nem sempre eu consigo.
E voltar para casa depois de uma semana fora é meio confuso. Porque eu tenho uma série de coisinhas que fui colocando na minha rotina, e que nem sempre, ou quase nunca, consigo administrar. E no meio disso vontade de encontrar as amigas, ver um filminho, ficar de bobeira, lendo, na espreguiçadeira nova. Que são realmente as coisas mais importantes a se fazer, né? E nem sempre eu consigo.
"meu amor
dormir contigo é escutar gal e tom
o que rolar é bom"
dormir contigo é escutar gal e tom
o que rolar é bom"
Cheguei em São Paulo e senti esse arzinho de outono, esse friozinho (que nem chega a ser friozinho, é uma noite fresca), olhei o dashboard do meu computador e a previsão da temperatura pra semana está entre 17 e 21 graus. E eu preciso dizer que a-d-o-r-o esse tempinho. Especialmente na quinta, em que a previsão é de sol.
O fim de semana no Guarujá foi delicioso de banho de mar com namorado e papo com os amigos, e comidas gostosas e café da manhã com cuzcuz de milho, a boa moda nordestina. Nos intervalos, carinho no namorado, muito. Coisa boa demais na vida. Eu sempre soube, mesmo quando não tinha, que o importante é o coração tranquilo.
18 de mar. de 2009
Tá bacana aqui no Guarujá. O porém é que aqui no hotel não tem internet no quarto.
Mas uma coisa eu preciso dizer. Tou cansada demais de ouvir pessoas inteligentes falando que bolsa família é esmola. Olha. Tou muito cansada disso. Tanto que estou cansada até do meu discurso pós-ouvir isso. Que é quase uma aula. E é bem concatenada, estruturada. De tão estrutural que é a coisa, por supuesto. Mas me cansa. Cansa de forma geral replicar coisas que para mim estão tão óbvias. Tão óbvio que não é esmola. Tão óbvio que podia ser melhor. Mas isso não significa que seja esmola, nem desqualifica e blablablá. Então me cansa, ter que falar sobre isso. E eu quase entro naquelas de não falar nada. Principalmente quando percebo o quanto de preconceito está contido nessa raiva toda que as pessoas têm do bolsa família. E pessoas legais são também preconceituosas, e eu também sou, e todos somos, e eu sei. Mas me cansa, ué.
Mas uma coisa eu preciso dizer. Tou cansada demais de ouvir pessoas inteligentes falando que bolsa família é esmola. Olha. Tou muito cansada disso. Tanto que estou cansada até do meu discurso pós-ouvir isso. Que é quase uma aula. E é bem concatenada, estruturada. De tão estrutural que é a coisa, por supuesto. Mas me cansa. Cansa de forma geral replicar coisas que para mim estão tão óbvias. Tão óbvio que não é esmola. Tão óbvio que podia ser melhor. Mas isso não significa que seja esmola, nem desqualifica e blablablá. Então me cansa, ter que falar sobre isso. E eu quase entro naquelas de não falar nada. Principalmente quando percebo o quanto de preconceito está contido nessa raiva toda que as pessoas têm do bolsa família. E pessoas legais são também preconceituosas, e eu também sou, e todos somos, e eu sei. Mas me cansa, ué.
17 de mar. de 2009
"tava durumindo
cangoma me chamou
disse: se levanta, povo
cativeiro já acabou"
cangoma me chamou
disse: se levanta, povo
cativeiro já acabou"
Eu quero escrever aqui, juro que quero. Mas sempre que pego o computador já é tão tarde da noite, e eu sinto tanto sono, como agora. Aí não sai nada. E eu nem conto que fui fazer uma entrevista para professora universitária e me deram um teste psicotécnico pra fazer. Nem conto que meu exame para a carteira de habilitação foi adiado. Não conto que no domingo vi um show lindo num jardim ensolarado. Só conto que amanhã vou pro Guarujá, trabalhar.
Sério, vou trabalhar. Nos hospedaram num hotel de frente pro mar, mas a gente promete que vai trabalhar. Volto semana que vem. Mas no blog não, aqui eu pretendo voltar logo, e contar tudo o que não contei.
11 de mar. de 2009
"aconteceu quando a gente não esperava
aconteceu sem um sino pra tocar
aconteceu diferente das histórias
que os romances e a memória têm costume de contar
aconteceu sem que o mundo agradecesse
sem que rosas florescessem
sem um canto de louvor
aconteceu sem que houvesse nenhum drama
só o tempo fez a cama
como em todo grande amor"
aconteceu sem um sino pra tocar
aconteceu diferente das histórias
que os romances e a memória têm costume de contar
aconteceu sem que o mundo agradecesse
sem que rosas florescessem
sem um canto de louvor
aconteceu sem que houvesse nenhum drama
só o tempo fez a cama
como em todo grande amor"
foi no dia 10 de março de 2007. naquele lugar tão longe, o dia em que nossa história começou. ontem fez dois anos.
8 de mar. de 2009
4 de mar. de 2009
Engraçado. Muito se fala (mal) da contratação do Ronaldo. Mas eu achei linda a recepção que a torcida deu a ele, agora. Acho que Ronaldo merece, e não é só porque sou corintiana que torço muito para que a passagem dele pelo time seja boa. Torço por ele também.
Mudando de assunto repentinamente, mas falando sobre o assunto por excelência nos últimos dias, o calor está infernal, não? Estou prestes a derreter. Mas felizmente eu agora tenho uma espreguiçadeira posicionada ao lado do janelão da sala, onde entra uma brisa honesta. Acho que vou dormir por aqui.
E não sei se já contei aqui sobre minhas sessões de massagem semanal. Acho que não. Então vamos lá. Faz uns meses, comecei a fazer massagem, um mix de drenagem linfática e massagem modeladora, que faz parte do meu projeto "corpo saudável e enxuto 2009". Além do bem tremendo que a massagem está fazendo, o assunto na verdade é o massagista. Que é cego. E faz massagens domiciliares. Isso mesmo. É cego e trabalha se locomovendo por esta cidade que não é nada generosa com os portadores de deficiência (eu nunca sei como se escreve isso politicamento correto. gostava de portadores de necessidades especiais, mas me disseram que não é. enfim). Nem sei se precisa dizer que se trata de uma pessoa especial, cheia de vontade de vida. Precisa, né? Pra enfrentar, literalmente, os percalços. Admirável mesmo.
E eu lembrei dele porque ia falar de uma matéria que li sobre estudos que apontam quantidade exagerada de açúcar em gelatinas (dessas que a gente compra no mercado), que, pasmem, descobriram que contem pouquíssimo colágeno. O massagista me indicou consumo de gelatina para ajudar a pele, aquilo tudo que a gente conhece. Mas. Não vale essa gelatina industrializada não.
Em contrapartida, tem uma receitinha facílima, e natural, essa sim rica em colágeno e sem açúcar. É o seguinte: você compra aquele pózinho de ágar ágar (que é uma gelatina natural, proveniente de alga) e dissolve uma colher de sopa bem cheia em 200 ml de água fervente. Daí junta 300 ml de suco concentrado (eu usei de uva, aquele delícia, que vende nuns frascos de vidro, sabe?). E pronto. Quer dizer: bota em taças, leva pra geladeira, aquilo que a gente sabe. Vale a pena, e pode ser servido para crianças.
Mudando de assunto repentinamente, mas falando sobre o assunto por excelência nos últimos dias, o calor está infernal, não? Estou prestes a derreter. Mas felizmente eu agora tenho uma espreguiçadeira posicionada ao lado do janelão da sala, onde entra uma brisa honesta. Acho que vou dormir por aqui.
E não sei se já contei aqui sobre minhas sessões de massagem semanal. Acho que não. Então vamos lá. Faz uns meses, comecei a fazer massagem, um mix de drenagem linfática e massagem modeladora, que faz parte do meu projeto "corpo saudável e enxuto 2009". Além do bem tremendo que a massagem está fazendo, o assunto na verdade é o massagista. Que é cego. E faz massagens domiciliares. Isso mesmo. É cego e trabalha se locomovendo por esta cidade que não é nada generosa com os portadores de deficiência (eu nunca sei como se escreve isso politicamento correto. gostava de portadores de necessidades especiais, mas me disseram que não é. enfim). Nem sei se precisa dizer que se trata de uma pessoa especial, cheia de vontade de vida. Precisa, né? Pra enfrentar, literalmente, os percalços. Admirável mesmo.
E eu lembrei dele porque ia falar de uma matéria que li sobre estudos que apontam quantidade exagerada de açúcar em gelatinas (dessas que a gente compra no mercado), que, pasmem, descobriram que contem pouquíssimo colágeno. O massagista me indicou consumo de gelatina para ajudar a pele, aquilo tudo que a gente conhece. Mas. Não vale essa gelatina industrializada não.
Em contrapartida, tem uma receitinha facílima, e natural, essa sim rica em colágeno e sem açúcar. É o seguinte: você compra aquele pózinho de ágar ágar (que é uma gelatina natural, proveniente de alga) e dissolve uma colher de sopa bem cheia em 200 ml de água fervente. Daí junta 300 ml de suco concentrado (eu usei de uva, aquele delícia, que vende nuns frascos de vidro, sabe?). E pronto. Quer dizer: bota em taças, leva pra geladeira, aquilo que a gente sabe. Vale a pena, e pode ser servido para crianças.
E tem tanta, mas tanta coisa para fazer nessa vida. Conciliar vida de dona de casa, trabalhadora do Brasil, pré-doutoranda, futura motorista e cidadã antenada nos fatos, na política e no circuito cultural. Vixe-maria, dá trabalho demais. Quero o fim de semana de namorado e aconchego e coisa boa. Sim. É terça e já quero fim de semana.
***
E eu não sei usar o excel para Macintosh. E não sei usar uma série de coisas do Macintosh, para falar a verdade. Mas adoro, mesmo assim.***
E tem música boa na vitrola. Madeleine Peyroux, Half The Perfect World.
Acabo de ler a notícia sobre a cassação de Jackson Lago, governador do Maranhão. Espero a edição da revista semanal que assino, para ver se me informo melhor sobre a coisa. Mas de antemão desconfio, e muito, de uma denúncia encabeçada por Roseana Sarney. Especialmente depois de tomar conhecimento do deplorável estado de corrupção no sistema judiciário maranhense.
E tem a história do promotor proibir escolas do MST no Rio Grande do Sul. O que é isso? Ditabranda? Desânimo, muito desânimo com essas coisas todas.
E tem a história do promotor proibir escolas do MST no Rio Grande do Sul. O que é isso? Ditabranda? Desânimo, muito desânimo com essas coisas todas.
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