Meu Itunes tá oganizado que é uma beleza. Escrevo Jazz e ele me aparece com Renato Braz, Quinteto Violado...
14 de dez. de 2009
"Vim, eu vim te dizer
Eu vim te lembrar
Que a vida não é só tristeza e dor"
Eu vim te lembrar
Que a vida não é só tristeza e dor"
O ano está acabando, mas as mil coisas que eu tenho para entregar estão longe de acabar. E eu estou tão cansada, mas tão cansada, que paro em frente ao computador e... Nada. Ouço música, leio blog. Preciso descansar e preciso já.
Aí ontem comecei a pensar na nossa pequena viagem de férias entre natal e ano novo. Pouco mais de uma semana no Chile. Mas eu espero que suficiente para recarregar parte das baterias. Só o tiquinho indispensável para, já no dia 04 de janeiro, começar tudo de novo. E nessa minha vida de consultora, tenho trabalho até final de fevereiro, e depois, nem deus sabe. Mas tem férias de novo, essas de um mês inteirinho, em abril. E mesmo com a insegurança financeira, dessa não abro mão.
Mas chega de blablabá, que o trabalho chama. Chama não, o trabalho berra, cara chato, eu hein.
Aí ontem comecei a pensar na nossa pequena viagem de férias entre natal e ano novo. Pouco mais de uma semana no Chile. Mas eu espero que suficiente para recarregar parte das baterias. Só o tiquinho indispensável para, já no dia 04 de janeiro, começar tudo de novo. E nessa minha vida de consultora, tenho trabalho até final de fevereiro, e depois, nem deus sabe. Mas tem férias de novo, essas de um mês inteirinho, em abril. E mesmo com a insegurança financeira, dessa não abro mão.
Mas chega de blablabá, que o trabalho chama. Chama não, o trabalho berra, cara chato, eu hein.
12 de dez. de 2009
"quando estou longe, longe
quero ficar perto..."
Acabaram-se as viagens desse projeto que me levou a oito municípios em três regiões do Brasil. Acabou no sertão de Pernambuco, numa visita com pompas de visita de autoridade, sabe? Até banda e coral eles apresentaram para me receber. Parecia que eu era a ministra, hehe.
Muito muito muito interessante essa viagem ao sertão nordestino. Interessante em vários aspectos, que vão da proximidade à distância completa, estranhamento mesmo.
Proximidade porque meus avós maternos são nordestinos, minha avó especificamente do sertão da Bahia, e meu avô, de Recife. Então muita coisa me é bastante próxima; e a preocupação deles em saber se paulista come aquela comida se mostrou desnecessária: aquela comida eu conheço bem, e gosto muito.
Mas, ao mesmo tempo, eu sou paulistana sim. E essa paulistana que sou se assusta com as histórias de matadores. E com a história do próprio motorista que me trazia para Recife e contava que morou em São Paulo, mas foi embora quando, numa briga, deu quatro tiros no rival. Veja você. Tiros. Eu pensei "não ouvi bem, estou impressionada". E ele repetiu. E ele era doce, ao mesmo tempo, um senhor, de uns 60 anos ou mais. Que fez questão de procurar carne de sol para eu trazer para meu avô. O estranho e o próximo, essas contradições todas.
E agora vamos ao pitoresco. Na quinta, prepararam para mim um almoço especial, até bode assado tinha. E eu que nunca tinha comido bode só pedia aos céus para não detestar. Não detestei nem gostei, e tudo bem. Mas a questão é que no almoço estavam todos os vereadores, o prefeito, a vice. E todos enchendo a cara de cerveja, veja você. Acho que minha visita era festa, né? E eu tendo que pegar um milhão de dados, aquele sol rachando minha cachola. E as autoridades municipais enchendo a lata. Eis que chega e se senta ao meu lado o assessor do prefeito. Um senhor de uns 80 anos ou mais, se apresenta como poeta. E me revela: ele é a reencarnação de Machado de Assis.
quero ficar perto..."
Acabaram-se as viagens desse projeto que me levou a oito municípios em três regiões do Brasil. Acabou no sertão de Pernambuco, numa visita com pompas de visita de autoridade, sabe? Até banda e coral eles apresentaram para me receber. Parecia que eu era a ministra, hehe.
Muito muito muito interessante essa viagem ao sertão nordestino. Interessante em vários aspectos, que vão da proximidade à distância completa, estranhamento mesmo.
Proximidade porque meus avós maternos são nordestinos, minha avó especificamente do sertão da Bahia, e meu avô, de Recife. Então muita coisa me é bastante próxima; e a preocupação deles em saber se paulista come aquela comida se mostrou desnecessária: aquela comida eu conheço bem, e gosto muito.
Mas, ao mesmo tempo, eu sou paulistana sim. E essa paulistana que sou se assusta com as histórias de matadores. E com a história do próprio motorista que me trazia para Recife e contava que morou em São Paulo, mas foi embora quando, numa briga, deu quatro tiros no rival. Veja você. Tiros. Eu pensei "não ouvi bem, estou impressionada". E ele repetiu. E ele era doce, ao mesmo tempo, um senhor, de uns 60 anos ou mais. Que fez questão de procurar carne de sol para eu trazer para meu avô. O estranho e o próximo, essas contradições todas.
E agora vamos ao pitoresco. Na quinta, prepararam para mim um almoço especial, até bode assado tinha. E eu que nunca tinha comido bode só pedia aos céus para não detestar. Não detestei nem gostei, e tudo bem. Mas a questão é que no almoço estavam todos os vereadores, o prefeito, a vice. E todos enchendo a cara de cerveja, veja você. Acho que minha visita era festa, né? E eu tendo que pegar um milhão de dados, aquele sol rachando minha cachola. E as autoridades municipais enchendo a lata. Eis que chega e se senta ao meu lado o assessor do prefeito. Um senhor de uns 80 anos ou mais, se apresenta como poeta. E me revela: ele é a reencarnação de Machado de Assis.
7 de dez. de 2009
Estou em Fortaleza, e fico impressionada como turistas atrapalham um lugar. Porque hoje tive que andar bastante pela praia até encontrar uma mísera barraca vendendo tapioca. No Ceará, veja você. E por que? Porque o calçadão da praia é uma grande praça de alimentação. Até pizza você encontra. Menos tapioca.
Essa é a última viagem da saga "trabalho pro M*DS". Ao todo são oito municípios, e tá sendo legal demais. Mas tão corrido. E tem provocado tanta bagunça na minha vida, que eu vou te contar. Nem tempo pra contar eu tenho.
Dessa vez, pelo menos, o hotel tem internet. O hotel é chinfrin até não poder mais, um chuveiro todo espanado. Mas foi o que consegui, já que nessa semana tem congresso aqui e os hóteis estão lotados e custando o olho da cara. Agora, é chinfrin, mas não me cobram o olho da cara pra usar internet. As compensações...
Essa é a última viagem da saga "trabalho pro M*DS". Ao todo são oito municípios, e tá sendo legal demais. Mas tão corrido. E tem provocado tanta bagunça na minha vida, que eu vou te contar. Nem tempo pra contar eu tenho.
Dessa vez, pelo menos, o hotel tem internet. O hotel é chinfrin até não poder mais, um chuveiro todo espanado. Mas foi o que consegui, já que nessa semana tem congresso aqui e os hóteis estão lotados e custando o olho da cara. Agora, é chinfrin, mas não me cobram o olho da cara pra usar internet. As compensações...
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