11 de out. de 2008


Arrumando mala, a tarefa é difícil e engraçada. Porque, serviço de utilidade pública, aviso que as malas costumam desaparecer na South African Airlines. Então estou fazendo uma mala de mão com aquelas peças de roupa que eu não gostaria que desaparecessem, de jeito nenhum. Queria colocar nela todos os sapatos e livros, claro. Mas não cabe. A maledeta pode ter no máximo oito quilos, né? Tou levando um livro que pesa 1,3 kg. Esse vai na bolsa de mão. Não tem jeito.
Mas ao mesmo tempo, descobri que tenho umas roupas das quais quero me livrar. Vou levá-las na malona, que é enorme e está vazia. Se essa mala não extraviar, serei obrigada a doar as roupas quando voltar. Compromisso firmado.
O fim de semana com namorado em Maputo não deu certo porque não deu certo eu viajar na quinta (posto que estou aqui fazendo mala...), agora viajo segunda. Então vou buscar o namorado no aeroporto daqui a pouco. De ônibus, veja você. Tou achando isso muito engraçado.
Já está quase tudo pronto. Mala grande, mala pequena, só não decidi o que fazer com a bolsa de mão e o computador. Queria levá-lo. Veremos, veremos.
E ontem comprei remédios. Gastei uma fortuna na farmácia, que ódio. Porque odeio remédio, não os tomo nunca. Mas da outra vez que fui, passei super mal por lá e precisava mesmo ter um antibiótico e cositas assim. A coisa lá é punk, não tem atendimento médico com facilidade, como vocês podem imaginar. Então comprei. E fico olhando praquilo querendo não precisar tomar nunca. O que significa que terei jogado meu dinheiro no lixo. Mas ok. Melhor que seja assim.

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