Algumas notas sobre o vôlei masculino. Ou melhor. Sobre algumas reações dos brasileiros (incluindo aí o narrador do jogo de ontem) sobre o time de vôlei masculino.
Todos sabemos que a seleção não teve um bom rendimento na liga mundial, tanto que ficou em quarto lugar. Mas além do rendimento abaixo do esperado do time brasileiro, tanto Rússia quanto EUA estavam jogando muito bem (especialmente os EUA, que fizeram uma excelente partida na semi-final da liga). E por que eu digo isso? Primeiro, porque a seleção brasileira de vôlei não é imbatível, como muitos acham que deveria ser.
Claro que esse "achar que deveria ser" (imbatível) tem seus por quês. Afinal, esse time ganhou tudo nos últimos sete anos. Claro que ficamos com aquele gostinho de "somos imbatíveis". Mas isso deve ser um gostinho e não um imperativo que se torna cruel num momento em que a seleção não tem um bom rendimento na liga e depois enfrenta adversários fortíssimos na primeira fase da olimpíada. O Brasil perdeu ontem. Mas perdeu para um grande time. Não há favoritismo nessa competição masculina, nós não chegamos como únicos favoritos. Mas é só isso. A competição continua, com muitos jogos pela frente. E eu acho mesmo que essa seleção, e especialmente o técnico Bernardinho, que é um grande vencedor, merecem nosso apoio e torcida. Inclusive em nome de todas as belas campanhas que fizeram, colocando o nome do vôlei brasileiro no lugar de absoluto destaque que se encontra hoje. A seleção não precisa de cara feia e azaração da torcida, além de sensacionalismo produzido pela imprensa, como diante de uma discussão, como aconteceu depois daquele famoso treino.
A seleção brasileira precisa (e merece) apoio, estímulo e reconhecimento da torcida. E eu torço muito para o vôlei do Brasil.
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