27 de jul. de 2009


Ontem fiz pão, o primeiro da minha vida. E ficou muito bom, considerando ser o primeiro. Fiz de farinha branca, bem comum, era receita de um pão de forma, então ficou bem denso. Mas com aquele sabor inconfundível de pão caseiro, sabor que me lembra a minha madrinha, a única pessoa que eu conhecia, quando criança, que fazia pães.
Tenho me lembrado muito da minha madrinha ultimamente, desde que comecei a levar a sério essa coisa de cozinhar, e com isso, comer menos comidas industrializadas. Venho me lembrando sempre dela, da cozinha da casa dela, de onde sempre saíam comidas gostosas e saudáveis. Na casa dela sempre tinha uma variedade enorme de verduras e legumes, pão caseiro, geléia caseira. E uns bolos de chocolate que ela fazia especialmente quando eu ia passar as férias.
Venho notando que me agrada muito a idéia de cozinhar, nesse sentido, de quem prepara a própria comida, está atento a isso. Acho cuidadoso, e mais, acho que é um carinho. Pensar no que comer, escolher os ingredientes, viver o processo de transformá-los. E quando vou me lembrando do fascínio que minha madrinha me causava, naquela cozinha farta e colorida, vejo que de alguma forma isso sempre esteve em mim. E suspeito que ela nem imagina.
E por falar nisso, semana que vem o namorado vai cozinhar no meu aniversário. Ele faz a melhor feijoada que eu já comi na vida, e por aqui já entrei em contagem regressiva. É um carinho, é uma delícia.

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