3 de dez. de 2008

E depois me perguntam porque eu não gosto de trabalhar num escritório, com um monte de pessoas dividindo a mesma "baia" com você. Poxa. Eu não posso comer uma bolacha em paz. Tenho que oferecer pra todo mundo. Uma bala que seja. Tem que oferecer. Mas, catso, vou partir a bala em seis, no mínimo? Então eu não ofereço, pronto. Decidi isso hoje, não ofereço nada pra ninguém e não tou nem aí pros comentários. Chupei bala, comi minha banana passa light, e nem tchuns pras pessoas. Inclusive pra chata da extremidade, bem longe de mim, que veio me oferecer uma bolacha recheada, imagino que em retaliação ao meu egoísmo. E se a bolacha não tivesse com cara tão ruim, eu teria aceitado.
E tou aqui ouvindo Teresa Cristina cantando Paulinho da Viola. Coisa fina essa moça, gosto muito. E no avião, na volta do Chile, descobri um cd novo dela, Delicada. Ouvi pouco, e rápido, mas simpatizei bastante. Agora dormir, que amanhã tem mais escritório, baia cheia de gente, balas e afins e eu não oferecendo nada pra ninguém.

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