4 de nov. de 2010

Diário de viagem

A eleição da primeira mulher presidenta do Brasil merece um post que eu farei atrasada, quando voltar de viagem. Porque esta, a viagem, estava marcada para 01/11/10, e isso posto, aqui estou: Firenze. Mas comecemos do começo.

01.11.2010

Em São Paulo, uma correria sem fim, saímos de casa às cinco e meia, tendo que chegar ao aeroporto às sete, e quase perdemos o vôo, pois chegamos à sete e quarenta. A agradabilíssima Marginal Tietê se despedindo da gente e etc. e tals.

02.11.10

Chegamos à Zurich depois de uma viagem cansativa, em poltronas indecentes de tão minúsculas. Além disso, um indivíduo muito do mal educado na nossa frente, tornando a viagem bastante desagradável. Mas enfim chegamos a Zurich e de lá mais uma hora até Paris.

E Paris nos deu as boas vindas com suas lindas cores de outono, amarelas e alaranjadas. Do RER, o trem que liga o aeroporto Charles De Gaulle à Paris, vê-se as cités, que são as habitações na periferia de Paris. Do trem para o metrô, e nada de escadas rolantes, um sobe e desce de mala pra lá e pra cá, por fim chegamos à estação Corvissart, no bairro da Buttes aux Cailles, antigo quartel general da Comuna de Paris, bairro que estamos hospedados. Vale dizer que não teve escada que me inibisse de comprar o Le Monde que anunciava a primeira mulher presidenta do Brasil, com uma foto da festa da Paulista na capa.

Esse bairro é hoje um bairro de classe média boêmia, e com isso, um bairro de estudantes. Muitos restaurantes, algumas lojas, uma boulangerie bem pertinho do apartamento que estamos hospedados: estamos muito bem por aqui.

Marido saiu para comprar algo para comermos e algo para comer em Paris é sempre algo. E aqui vale o parênteses para quem ainda não sabe: marido morou em Paris durante 4 anos, o que faz com que a experiência de Paris para mim seja, alem de tudo, privilegiada. E assim eme trouxe baguete, patê de campagne, quichê louraine e um bourdeaux haute medoc para iniciarmos os trabalhos em Paris.

Resolvemos não dormir para entrar no fuso, então partimos para o Louvre, eu queria ver o Sena. Um ônibus em frente de casa e em poucos minutos estávamos na Rue de Rivoli, dali a pouco no Louvre, e logo depois em Saint Germain des Près, onde sentamos para um vinhozinho no café Les Deux Magots, um dos café onde iam Satre e Simone. Lembrei dela, como não?

Dali de volta para casa, para o sono dos justos. E dos sortudos, é claro ;

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei! quero saber todos os passos, escreva mais! e boa estadia, bom proveito. beijos. surya