22 de jul. de 2009

Comprei um croissant de chocolate toda animada, pois me parecia o pan du chocolat que comi na França e guardo na lembrança com toda água na boca desse mundo. Pois muito bem, o negócio é até saborosinho. Mas tinha um gosto de queijo ao fundo, em algumas partes. Como se estivesse sendo feito junto com o croissant de queijo e algo escapou, sei lá. Eu mereço.
E lá vou eu rumo as trinta anos. Pois é, daqui a dez dias, mais especificamente. E isso é coisa que não me abala. Achei que fosse ficar abalada, não por mal, naquele sofrimento de: estou ficando velha. Porque as pessoas já me chamam de senhora desde os vinte e cinco, quando os cabelos brancos começaram a aparecer, herdados diretamente da genética paterna: ele teve cabelo branco, e muito, aos vinte e dois.
Achei que fosse ficar abalada por alguma mudança radical que os trinta anos podem ocasionar na vida de uma mulher. Qual o quê. Nada do que tem me acontecido pode ser creditado aos trinta anos. Há mudanças, mudanças enormes sim. Mas que vêm ocorrendo há algum tempo, fruto de disposições minhas em remexer estruturas. Nem maturidade é. É outra coisa, não tem a ver com idade.
Isto posto, chegarei aos trinta achando sem abalos. E querendo muito comemorar, são três décadas, afinal, e é um bom título para o convite da festa.

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