24 de dez. de 2008

"aonde a vai-vai vai
que vai
bexiga vai átras"

A escola de samba resolveu não respeitar a lei do psiu e está fervendo, eu ouvindo daqui o povo com a corda toda lá na rua de trás. Mas nem me incomoda não, que a festa é bonita.
E digamos que estou cansada. Digamos que deixei o presente da criança para a última hora, justo esse. E me enrolei toda, toda. E a cidade lotada, as lojas lotadas, as pessoas lotadas, de compras e de pressa. Mas a Paulista está bonita e iluminada, e se não há lojas de brinquedos com farta variedade na Paulista, ao menos caminhar por lá na volta para casa é agradável e iluminado, especialmente no pedacinho que eu mais gosto, e que coincidentemente combina com o caminho de casa: da Casa das Rosas até o prédio da Gazeta.
Comprei coisas para mim, uma camisola deliciosa, dois biquínis muito bacanas, um vestidinho que tem a minha cara. Quase não comprei coisas que não tem a ver comigo. Porque eu compro coisas que não tem a ver, especialmente quando estou com pressa. Comprei um presente fofo e simbólico para a minha irmã, um dos presentes que eu mais queria comprar. O outro foi uma roupinha para o bebê que meus primos estão esperando.
Amanhã tem festa de natal e digamos que eu sinto um pouco de preguiça. Mas vamos lá, família, família, nunca perde essa mania.
Digamos também que na quinta cedinho viajamos para Ilhéus, para de lá seguirmos até Barra Grande. Lá ficamos, namorado e eu e apenas nós dois, me parece que uns dezessete dias. Voltamos dia 10 de janeiro. E sobre um ano que começou em Paris e vai terminar na Bahia, não tem muito mais o que dizer não, né? Foi bom, foi bom. Digamos que ótemo mesmo.

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